Melhores jardins em São Paulo

Você já imaginou um lugar em São Paulo que proporcionasse uma experiência única de contato com a Mata Atlântica, longe do caos e da correria da vida paulistana? Esse lugar existe e fica dentro do Parque Estadual Fontes do Ipiranga, espaço que abriga o Jardim Botânico de São Paulo. O Jardim Botânico é um ponto de respiro na capital paulista, envolto de florestas e atrações que garantem o contato direto com a natureza - recebem cerca de 200 mil visitantes por ano. O Jardim possui 360 mil metros quadrados, duas estufas que simulam biomas importantes do Estado e ainda abriga mais de 380 espécies de árvores e animais, como tucanos, bicho-preguiça, macacos e etc. Além de ser um espaço muito procurado para passeios e piqueniques, o Jardim Botânico também abriga o Instituto de Botânica da cidade, que dispõe de uma biblioteca com mais de 6400 livros da área e ainda é palco para diversas exposições culturais.

O Jardim Botânico foi fundado em 1928 e surgiu da necessidade de preservação das nascentes do Rio Ipiranga e recuperação da floresta nativa ali existente, que estavam sendo ocupadas por chacareiros. A ideia de construir um Jardim Botânico surgiu quando o naturalista Frederico Carlos foi convidado a implantar um projeto de botânica na região. Desde então, a ideia de construir um Jardim Botânico foi tirada do papel e foi oficializada em 1938, com a implantação do Departamento e Instituto de Botânico de São Paulo. Ah, uma curiosidade sobre a construção do Jardim; o conjunto arquitetônico foi construído e inspirado no Jardim Botânico de Uppsala, da Suécia e não é que ficou bem parecido?! A impressão é realmente estar caminhando pelos jardins típicos da Europa!

Aliás, opção é o que não falta para se divertir no Jardim Botânico de São Paulo. Você pode apreciar a vista das Escadarias e o Jardim Lineu, conhecer as estufas e se encantar com o Orquidário e o Bromeliário, percorrer o Lago das Ninféias, conhecer um pouco sobre a história no Museu Botânico, fazer a Trilha da Nascente ou somente relaxar nos gramados com um piquenique. E se bater aquela fome, o Restaurante Orquídea está localizado na entrada do Jardim, com diversas opções de café e almoço. Vale a pena dar uma pausa na correria do dia a dia e conhecer esse espaço cheio de verde!

O Orquidário Municipal de Santos - SP é um parque zoobotânico com 22.240m², que mistura características de belos jardins e aspectos de matas naturais. Dispõe de uma floresta urbana e exuberante, com espécies da Mata Atlântica, além de estufa com uma coleção de centenas de orquídeas. Toda essa vegetação atrai inúmeros pássaros que vivem em liberdade, em meio a outras aves que vivem no local, como tucanos, gaviões, araras e pavões. Na área central do Orquidário Municipal de Santos há um lago de 1.180m² que recebe aves aquáticas e migratórias. O Orquidário também possui animais silvestres e grande parte deles vive solta pelo parque. Entre as espécies da fauna, há algumas raras e ameaçadas de extinção, como macacos-aranha, guarás, jacuguaçus, micos-leões-dourados e saguis.

O Jardim Botânico Irmãos Villas Bôas em Sorocaba foi criado para estudo e pesquisa da flora da região, para desenvolver a consciência ambiental e também proporcionar lazer na cidade de Sorocaba. O local tem um terreno de cerca de 220 mil m² e foi construído no Jardim Dois Corações por meio de práticas sustentáveis, como uso de madeira legalizada e uso e reuso de água e energia solar. O Jardim possui como atrações principais o lago, viveiro e Palacete de Cristal inspirado nos jardins botânicos de Curitiba e Petrópolis.

O Jardim Botânico Municipal de Bauru - SP, também conhecido como JBMB, conta com uma área de 321 hectares, localizada no km 232 da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. Entre as atividades desenvolvidas no local estão eventos de conservação, exposições, trilhas e pesquisas científicas.

Além disso, um Programa de Educação Ambiental oferece visitas monitoradas no Jardim, que possui coleções de plantas, entre orquídeas, bromélias, samambaias, bambus, palmeiras e trepadeiras, além de plantas aquáticas e medicinais. Em 2018, o local passou a fazer parte da Unidade de Conservação Estadual Refúgio da Vida Silvestre (RVS).